quinta-feira, novembro 26, 2009

_mau humor

_cruzei-me com um estudo interessante: o mau humor melhora a memória e a tomada de decisão! e esta hem?!!
_estar de mau humor até nem é assim tão mau como um tipo australiano investigou. o mau humor deixa as pessoas mais alerta, mais criticas em relação ao que lhes rodeia, estão mais atentas e n se deixam ir em cantigas!
_n estou a dizer para acordarem virados do avesso, mas as "happy" tangas do facebook, hi5 e afins deixam-me preocupado... pois na verdade estamos a cultivar uma falsa realidade de "bem estar" e felicidade que em nada ajuda a solucionar os problemas de fundo da nossa sociedade. e agora provo cientificamente o que digo, ha ha ! link 1 ; 2 ; 3 ; 4 ;5
_é claro que estou nesses redes sociais, mas já matei a curiosidade, n mando fives nem peço conselhos à bidente... oh pá... nem sei porque ando metido nisso, talvez numa ilusão de amizades, para n sentir o estado de solidão... (um bom tema para um próximo post) na verdade vos digo os amigos estão cá independentemente dessas tretas, e sem olhar a estados de humor, mas que gosto da malta mal disposta, lá isso gosto, olha como aqueles velhos que parecem levarar o mundo ás costas, sempre a refilar e com um copo de tinto na mão!

_Chemtrail..

_de quando em quando aparecem certas linhas no céu. n são papagaios, n é o super-homem e n são obra do acaso! é curioso ver que o assunto está na Wikipédia com o rótulo de conspiração... com a intenção real de admitir o fenómeno mas retirando quaisquer responsabilidades à sua origem..
_ok, existem "chemtrails" e "contrails"

_os primeiros são o alvo da controvérsia: possíveis rastos de químicos deixados por certos aviões suspeitos e com fins "desconhecidos" ou talvez não..
_os segundos são banais condensações de água que, em determinadas altitudes, alguns motores geram durante a combustão.

_mas vejam o vídeo

_é claro que temos que nos distanciar dos loucos que fazem estes vídeos, mas onde há fumo há normalmente fogo, n é?
_pesquisem e digam coisas.

_o cheiro do H1N1

_desde já cheira mal, todos de certeza já sentiram este fedor... um odor a treta, ... humm talvez o cheiro do marketing por traz.. n sei, mas é mau, pouco claro.
_agora já n se fala da crise! será que acabou? pois foi o Sócrates declarou a retoma há uns dias, então estamos safos! bolas mas agora anda a gripa por ai... e já matou uns fetos e uns tipos no estrangeiro, péra lá isto foi a vacina! Ah Bom! é como diz o povo " se n morres da doença morres da cura"
http://bit.ly/90hSu8
_e agora pergunta, quem vai tomar a vacina?

terça-feira, novembro 24, 2009

_de uma forma ou outra

_bem de uma forma ou outra este blog tem sobrevivido, melhor este blog tem hibernado por longos períodos tal como seu dono, este fulano que agora vos fala.
_aqui ficaram alguns pontos do pensamento em formação, por vezes confuso, de um individuo que planava pelas utopias da vida, pelo sonho vá.
_mas tudo muda e nada permanece sempre igual! este blog viscoso, frio e duro, como o nariz de um cão renasce! e acorda pra vida! eis uma nova etapa, marcada pela fruta madura.
_poucos olhos passaram pela merda que aqui se escreve, desejo a felicidade suprema aos seres que o fizeram! mas n espero que ninguém perca muito tempo nisto pois eu próprio n lhe dedico tempo nenhum. aliás ficam já a saber que me estou a nas tintas para possíveis erros ortográficos (n vão mentes fracas atacar-me nas partes moles) isto pra mim é o puro espasmo mental, e como tal funciona na base da irresponsabilidade.
_o mundo que se prepare para a revolução! demorou mas chegou!
_que se foda td e o mais além, chega de remar, comei td o que penso! ou deixem na beira baixa.

sigam o pen-preta na primeira pessoa no twitter www.twitter.com/manuloyd

_a vida é uma só, a água um dia vai acabar e eu por agora ando de boa saúde, obrigado. obrigado a todos os que julgam o manuloyd e n o curtem, pois dão-lhe força para os mandar à *****, e um obrg aqueles que gostam desse sr, pois merecem td e fazem com que td valha a pena!

segunda-feira, agosto 31, 2009

_ultimate end




Um bom resume

sexta-feira, junho 13, 2008

_back

O que é a morte? O que é senão um simples esquecimento? O esquecer a nossa essência , da verdade... O esquecer das pobrezas, das riquezas, das incertezas... O esquecimento é o local onde tudo cessa, onde a nossa dor e os nossos desejos são satisfeitos. Tudo... tudo desaparece, a morte é esse momento em que nada mais resta.

A morte é a ausência. Mas o facto de se identificar a morte como ausente, eleva a própria morte à presença. Transforma-se em magia em fantástico e como matéria inevitavel ao reino da vida, presente então, torna-se em algo banal e cruel , algo que ninguém deve profanar. A morte é dogma e sai à rua num dia assim, sai todos os dias como elemento da própria vida. Choramos porque receamos esquecer quem se ausenta. Mas e aqueles por quem não temos esse receio? Os inimigos? Os miseráveis? Os da direita ou os comunas? Os amores, os fracassos, os sonhos e pesadelos...? e aqueles que matamos todos os dias pelo não avivar da sua chama..

Este é um mundo de mortos-vivos! de zombies, santos e lobos, bodes e cobras. E tudo o que é belo e utópico... Se não pertences aqui, então és do passado ou do futuro porque estamos todos aqui e agora, e agora vivemos... a vida tem regras mas não limites é o paradoxo! total e em todas as escalas e percentagens é o ovo e a galinha. É o recordar da origem e da verdade. Viver na mentira é pois como estar morto. É preciso viver, acordar, não será?

Ou então não... e a vida e a morte nunca se sebrepoêm, nem têm pontos comum. E como tal a mentira é então vida e vivemos naquele mundo onde quem tem um olho é rei. Porcos! Sacanas! Escumalha! Não seremos assim? Ou é tudo mentira? E então qual é a verdade?

É-me impossivel descrever a morte sem identificar a própria vida. E como vimos a verdade é o acto de admirar a vida sem o qual não haveria a própria vida! Bem lá no fundo conhecemos a verdade. E a verdade é que vamos morrer! Morremos porque estamos vivos... E entãoporque não aproveitar e viver realmente? O que nos prende...? Será que estamos mortos?! Assim parece... pois andamos nas ruas como mortos! Olhamos como mortos! O vírus anda à solta... ninguém mais sente? Uma pedra no sapato sempre nos levantamos... os outros andam mortos, e olham dessa maneira infectada com a morte... e vagueiam as ruas numa euforia mórbida que não é deles. Estarei só? por Zeus! Estaremos todos mortos?? Andaremos todos esquecidos??

sábado, abril 28, 2007

_tempos k correm

quinta-feira, abril 27, 2006

_a cama é curta

_somos seres interessante… hoje vou ser puramente descritivo, um antropólogo alienígena.

_estou sentado num café, tomei o pequeno-almoço, fumo agora um cigarro. Esta é uma situação banal do meu quotidiano mas hoje medito. São 10.15 da manha, não existe grande movimento, estão aqui reunidas cerca de 20 pessoas contando com os empregados. Sou o mais novo deste espaço. Pedi um galão e uma tarte de maça… não tinham nenhum croissant. Tiro mais um cigarro.

_não quero invadir o espaço de ninguém mas, não consigo deixar de prestar atenção às conversas dos outros. Falam de viagens, falam de novelas, falam de nada… duas senhoras à minha frente, de cabelo branco carregadas de laca, trocam impressões sobre vizinhas. Três homens à minha esquerda, quase carecas, curvam-se sob a necrologia. Aqui e ali os restantes espalham-se pelas mesas. Estou sentado no canto, um espelho reflecte as minhas costas e o exterior à direita

_sinto-me observado... sou um ser estranho, que escreve num canto. É a primeira vez que venho aqui, ninguém me conhece, não sabem o que escrevo. Na minha diagonal senta-se um jovem de talvez 25, 27 anos, também esta só, lê um livro, não fuma. Ninguém repara nele, talvez seja cliente habitual.

_o tempo passa, fala-se agora de futebol, fazem-se contas, o barulho das máquinas é constante.

_um homem de aspecto sujo espreita pelo vidro, entra. Conversa pouco mais de 30 segundos com a senhora de azul... ela parece reconhece-lo mas vira o rosto com ar de incómodo. Ele sai…

_novo cigarro. O outro jovem sai. Estou completamente só entre a classe sénior. Anos e anos de sabedoria em meu redor. Rugas de expressão, mãos engelhadas, roupas antigas… todos os poros desta gente imanam percursos vida, consigo cheirar a crueldade do sistema, ao qual dedicaram uma vida e que agora os descarta.

_vou à casa de banho.

_regresso. Estou de volta ao burburinho. Na minha ausência olhei-me ao espelho, agora sinto-me bonito, sinto-me novo, ingénuo neste ambiente. Estou rotulado por todos, sou diferente.

_acabo de pedir um café… tenho que preparar a minha retirada. No entanto tenho pena… gosto da sobriedade deste espaço, existe respeito, amabilidade. Ninguém fala alto, não partem louça… mas não pertenço aqui.

_o café chega com um sorriso, por pouco não se entorna.

-“não aconteceu nada! Isso é que interessa! “ – diz o empregado de mesa.

_Também solto um sorriso, ele tem plena razão.

_puxo outro cigarro. Penso, tento tirar conclusões, lições de moral de todo o que vi… pergunto-me também para quê? Está tudo bem claro, está tudo neste espírito.

_vejo algo muito simples, vejo a cegueira, vejo que cada um de nós, seres pensantes, depende dos outros. Novos, velhos, crianças, bebés… todos precisam. Mas todos cagam em todos.

_é algo bastante básico mas também complexo, é a nossa essência natura, só conseguimos viver em comunidade. O problema reside no facto de que nem todos dão valor às mesmas coisas, isso leva-nos inevitavelmente ao melhor e ao pior da raça humana.

_somos seres iguais! Ninguém é mais que ninguém. Ninguém devia matar ninguém, mas quantas vezes já levaste um tiro? Quantas vezes já te mataram e já mataste… como é possível as mãos humanas carregarem armas e ao mesmo tempo acariciarem crianças?!

_criámos deus e aniquilámos deus. Criamos utopias porque não somos deus. Caminhamos a passos largos sob mentiras para a nossa auto-destruição. É fácil de ver, contudo ninguém parece preocupado. Falo de todos nós! Falo também dos nossos “líderes” que só querem o nosso bem. Todos eles só querem o nosso bem, é curioso… e nós as massas, a eterna plebe, permitimos que eles nos levem, que nos dominem, que sejam mais que nós… até quando? Quanto tempo falta para sermos ainda mais vigiados, controlados, para que entrem no nosso quarto?

_deixámos de ser livres à muito tempo, é tudo um jogo no qual entramos sem saber. Se jogares bem eles admitem-te! Mas terás que perder os escrúpulos e aprender a mentir.

_é um jogo muito semelhante ao xadrez, em que os peões são os sentimentos. Dão-nos a liberdade a comer, mas põem-nos em xeque com o medo. Acreditamos sempre no nosso domínio contudo qualquer tentativa de ataque é inútil perante a repressão policial, mas é tudo para o nosso bem… é uma questão de tempo para que a nova ordem ser implementada, até ao xeque-mate.

_mas nós somos boas pessoas, somos iludidos e aceitamos tudo: a propaganda, a contra-informação, as mentirinhas todas. Acreditamos que o homem chegou à lua… e que os árabes são os maus.. perdemos tempo com o brinquedo deles: a televisão, andamos sempre ocupados com a nossa triste vida, mas são eles que fazem a nossa vida triste! estabelecem o que vês, o que ouves, o que comes, o que vestes, o que pensas! Não tem fim! E criam as modas para nunca te cansares disto.

_não sei até que ponto os meus pensamentos te interessam… não fujas do sistema, eles matam-te! Apenas quero que saibas que eles dormem com os pés de fora! Quero que eles saibam que eu sei que dormem com os pés de fora.

_2.10 euros… foi o preço de 40 minutos de pensamentos.

segunda-feira, abril 10, 2006

_desalento resignado

_quando o cansaço chega, destrói o pouco bom senso que nos resta. somos levados por forças impiedosas às águas mais profundas do oceano do terror.

_a podridão reflecte-se… ficas podre, sentes-te podre, cheiras a podre, estás podre… e porque atingir tal estado? existem dois caminhos possíveis: por compromisso ou pura inocência.

_todos deviam passar por tremendo degredo. o degredo prende-te os pensamentos, altera a perspectiva dos objectos, oculta as vicissitudes da vida. tal experiência é necessária para espreitar por detrás do cenário.

_hoje fiquei no degredo, sinto-me o degredo, cheiro a degredo, estou degradantemente no degredo. estou igual a tantos outros dias, mas consciente… mais consciente, acho eu.

_o desalento chegou, trágico como sempre, pontual, fatal. não quer partir... cresce, aumenta e aumenta, ganha resignado como sobrenome. _desalento resignado.

_hoje este ser casou comigo. estamos em lua-de-mel, somos um só. tento expulsa-lo pois não quero esta união. mas não consigo, não posso recuar no tempo.

_é como diz o poeta: “somos todos escravos do que precisamos…” e eu entendo e tento diminuir as minhas necessidades, não quero ser escravo… tento descobrir quais são essas necessidades. apenas sei que sofro por elas, desço baixo por elas, atinjo a demência por elas… não as respeito de todo.

_uma energia gerada de repressões e depressões, éticas e morais, cresce dentro de mim. seiva ácida percorre-me as veias, não suporto… dou o tilt, expludo!

_mil e um pensamentos voam na minha mente, não há controle, continuo exausto, continuo a explodir. ultrapasso limites, quebro barreiras, plano na iminência doutro tilt…

_discernimento… onde estás bom amigo? equilíbrio? onde estás? noção? valor? software? ninguém está comigo… entrego-me já prostrado no lodo àquele que sempre me amparou, o velho destino. nele, não acredito, não confio, não deposito qualquer esperança, aliás não o conheço de parte nenhuma.. mas ele paira… e de quando em quando obriga-me a reflectir, como agora por exemplo. é um bom velho este meu filho. fico à espera do que ele me reserva…