sábado, abril 01, 2006

_atlas

_no ceio da cegueira a ilusão permanece a única arma dos mágicos… eles são os pintores, os dotados de visão, que vêem e prevêem o futuro de todos nós. _e nós cegos somos iludidos, levados a crer em contos, em histórias de embalar. _se algum de nós ousa entender, desvendar, ver o real, é louco… e dilui-se em ilusão.

_sinto-me ilusório, imaginário, mentira. Ainda não sou louco, pelo menos daqueles loucos que viram à transparência as incongruências deste mundo. Eu caio, escorrego sempre nas incertezas, nos sentimentos dúbios… começo lentamente a construir um puzzle mental de infinitas peças, sei que nunca acabará.

_só me resta, saber até quando este jogo me irá cativar. Espero que muitos anos, pois mato-me no dia em que estas peças acabarem ou me saturarem.

_acredito no 2º caminho…

1 Comments:

Anonymous Coríntia said...

Há sensaçoes que são sonos, que ocupam como uma névoa toda a extensão do espírito, que não deixam pensar, que não deixam agir, que não deixam claramente ser.
È uma bebedeira de não ser nada.

9:12 da tarde  

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